Seja Bem-Vindo.
Clínica Médica Pediátrica com atendimento em Cirurgia Infantil, Endocrinologia, Vacinas e Atendimento especializado em Fonoaudiologia, Psicologia, Psicopedagogia e Neuropsicologia. Criamos este espaço para opiniões, dicas, informações, sugestões, comentários e dúvidas dos nossos Pais e Pacientes.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Semana de divulgação sobre a Dislexia.
Venha participar, tire suas dúvidas. Estaremos a disposição para esclarecimentos e orientações quanto a Dislexia.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Carta aos pais....
Como muitos sabem trabalho com crianças e tenho duas filhas por isto posso afirmar que educar tem suas dificuldades sim mas é mais fácil do que muitos pais pensam. Não existe fórmula para educar mas costumo dizer que três coisas ajudam bastante: a atenção dos pais , o carinho e principalmente os limites.
Sendo assim,
-Procure estabelecer regras e limites dentro de casa, mas preste a atenção para obedecê-las também;
-Não cobre resultados, cobre empenhos;
-Elogie! Não esqueça de elogiar;
-Não tenham em casa uma relação unidirecional, procure sempre saber o que seus filhos
querem, como estão se sentindo, o que estão achando das coisas, arrumem um tempo para
seus filhos, c o n v e r s e m.
-Assim como os adultos, crianças tem os mais variados desejos, negocie os pedidos com seus filhos e atenda os que forem justos , necessários e possíveis. Não negue sem justificativa ou acate o pedido por pura comodidade.
-Por fim, faz parte dos filhos tentarem transgredir regras e limites, mas é obrigação dos pais impô-los, preparando os assim para enfrentar um mundo real.
Muito poderia ser escrito aqui mas se acharem melhor me procurem para uma conversa.
Bjs Adriana
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
ANSIEDADE.
Os distúrbios da Ansiedade não são apenas , como muitos acham, um problema de pessoas de uma determinada faixa etária, eles afetam indiscriminadamente crianças, adolescentes e adultos. Há, no entanto, um nível normal de ansiedade com conseqüente mudança de comportamento do indivíduo. A chegada de uma data festiva, uma viagem que está para acontecer, um amiguinho que está para chegar, a separação dos pais, uma troca de colégio, tudo isto gera incertezas e ,associado a elas, ocorre em nosso sistema nervoso central uma excessiva excitação, esta sensação ou sentimento é considerado ansiedade. Até aqui tudo bem, não precisa ser nenhum especialista da área para perceber que nos casos citados os sintomas da ansiedade estão relacionados a um fato real, que está ocorrendo próximo a criança, e que é normal uma mudança “temporária” de comportamento. O problema está quando percebe-se que as crianças apresentam-se permanentemente alteradas, com preocupação excessiva e reação exagerada à situações que qualquer outra criança, de mesma faixa etária, reagiriam normalmente. Nestes casos pode-se estar diante de um caso de ansiedade patológica. Resumindo, a maneira básica de diferenciar uma ansiedade normal da patológica é pela intensidade e duração da resposta de ansiedade ao estímulo.
Uma característica distinta que me chama muito a atenção é a dificuldade para dormir, ou mesmo sono interrompido, destas crianças, tornando-as cansadas para exercerem suas atividades diurnas, como atividades escolares, recreativas e sociais, com qualidade. Este comportamento muitas vezes leva a diagnóstico errado e ao uso desnecessário de remédios prejudicando ainda mais a criança.
Achar que a ansiedade é normal nos dias de hoje é um grande erro daqueles pais, que adiam ao máximo a visita a um profissional, deixando que a criança sofra desnecessariamente. Vale lembrar que o diagnóstico nestes casos não costuma ser difícil e o tratamento, além de devolver uma qualidade de vida à criança, evita danos em sua personalidade, tornando-a um adulto mais seguro.
A psicoterapia é uma das formas de tratamento que pode favorecer o indivíduo a descobrir o que lhe causa ansiedade e a lidar com a mesma.
Adriana Rosado
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Relacionamento entre pais e filhos
O fato de ambos os pais trabalharem fora de casa é, muitas vezes, apontado como um dos principais motivos que levam à falhas na educação infantil.
Essa crença é tão arraigada em nossa sociedade que muitas famílias optam pela mulher abdicar de sua vida profissional após o nascimento do primeiro filho, com a finalidade de dedica-se em tempo integral à educação deste. No entanto, embora a mulher deixar de trabalhar fora seja uma das opções disponíveis, não é a única e, nem sempre leva a uma educação infantil mais adequada. Há que se analisar, neste caso, a importância que a vida profissional tem para aquela mãe em particular. Se o trabalho no lar for para ela pouco recompensador, essa mudança radical em sua rotina poderá contribuir grandemente para o aparecimento de dificuldades em várias áreas, inclusive na relação com os filhos.
Assim, uma mãe que opta pela dedicação à vida doméstica não é, necessariamente, uma mãe mais bem sucedida do que aquela que divide com equilíbrio seu tempo com a vida profissional fora de casa.
Pais ou mães podem estar fisicamente próximos aos seus filhos durante a maior parte do dia, mas podem não estar efetivamente disponíveis a eles. Não conversam intimamente, não brincam, não realizam nenhuma atividade em conjunto, gritam e brigam a maior parte das vezes que se dirigem à criança. O pai/mãe esta próximo, mas a criança, na verdade sente-se sozinha.
O que gera problemas na educação das crianças não é o fato dos pais trabalharem fora, mas a maneira como se comprometem com a educação de seus filhos, a forma como administram seu tempo e o tipo de educação que colocam em prática.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Muito se tem escrito sobre limite na educação . Mas o que realmente é isto?
Recentemente uma mãe angustiada entrou em meu consultório, sentou-se à minha frente e começou a falar ininterruptamente sobre o comportamento do seu filho, que naquela semana fazia 15 anos. Segundo ela, a educação dada a seu filho fora pautada em limites, não tinha sido aquele tipo de mãe que dizia SIM para tudo, a ele fora dado limites, dizia ela aos prantos. Aos poucos fui percebendo que, para aquela mãe como para tantas outras, um simples “Não” era sinônimo de limite. Pobre daquela criança, pensei enquanto lembrava da educação recebida pelo meus pais......
Não por coincidência, semanas após encontro-me frente a uma bela “ criança impossível” que os pais assim me encaminharam. Não gosto de rótulos, mas confesso que a primeira vista o rótulo lhe caíra bem. Aos poucos fui notando que, ao contrário daquela mãe que impôs limites a seu filho de forma autoritária, sempre dizendo não , esta criança fora criada no mundo mais “moderno”, num mundo altamente influenciado pela mídia onde tudo pode, no mundo do SIM, digamos assim.
No final de semana em minha casa, lendo fichas de alguns pacientes, crianças ou adultos, consegui relacionar problemas de insegurança, agressividade, impaciência, insatisfação com a vida , depressão e problemas de comportamento à falta de limites que estas pessoas tiveram ou estão tendo em sua vida.
Nem tanto ao céu , nem tanto a terra, pensei. Em outras palavras, tanto o excesso de limite quanto a falta dele pode ser prejudicial na formação do indivíduo. Dar liberdade para se discutir os limites é a palavra chave na formação de um indivíduo. Quero dizer com isto que se uma criança não recebe limites de forma clara, sem orientação do porque e para o que pode ou não fazer, não está sendo educada. Limites não devem ser postos como cercas limitadoras na vida das pessoas, e sim como linhas tênues que uma vez ultrapassadas trarão conseqüências.
Ë preciso então que pais e educadores não entendam limites como uma ferramenta que lhes dê garantias de que serão cegamente obedecidos e sim, que o mesmo seja um recurso usado na formação que torne a criança um ser digno, feliz e respeitado.
Adriana Rosado
Psicólogia, Psicomotricidade e Neuropsicologia
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